Mundial de Clubes e Intercontinental

Entenda O Que Seria Um Intercontinental
A Copa Europeia/Sul-Americana (nome oficial), também conhecida como Taça Intercontinental (em português), ou a partir de 1980, Taça Toyota (em português), foi um torneio de futebol que confrontava anualmente os campeões da Europa (Liga dos Campeões da Europa) e América do Sul (Copa Libertadores da América). A Taça Intercontinental era citada erroneamente pela imprensa brasileira, mais especificamente a Rede Globo, como o Mundial Interclubes.
De 1960 até 1979, os duelos eram disputados nos países dos respectivos campeões continentais, e de 1980 até 2004, a competição foi disputada em uma única partida realizada no Japão e organizada pela Toyota. Em 2005, a Copa Intercontinental foi extinta, cedendo lugar à Copa do Mundo de Clubes da FIFA, cuja primeira edição foi em 2000, uma trágica e bagunçada edição experimental que deixou de fora alguns times e privilegiou outros de forma a não deixar todos satisfeitos voltando a ser disputada somente 5 anos depois.

"Filho Bastardo da FIFA"
De acordo com o documento oficial da FIFA sobre a história e as estatísticas da Copa do Mundo de Clubes da FIFA (o único documento oficial da FIFA a citar a Copa Europeia Sul-Americana), a FIFA considera a Copa Europeia Sul-Americana como uma competição intercontinental endossada por UEFA e CONMEBOL e "integrada" em 2005 à Copa do Mundo de Clubes da FIFA, mas não considera a Copa Europeia Sul-Americana nem como competição mundial (Copa do Mundo de Clubes) nem como competição endossada pela FIFA, com este documento ressaltando que apenas as competições organizadas pela FIFA em 2000 e a partir de 2005 são competições oficiais da entidade e tratando apenas estas como Club World Cup (mundial de clubes; copa do mundo de clubes). A Copa Europeia Sul-Americana não é endossada como mundial pela FIFA, mas é endossada como intercontinental por UEFA e CONMEBOL.

Embrião do Mundial de Clubes
Porém a mesma FIFA considera títulos intercontinentais, as copas internacionais de clubes disputadas no Brasil de 1951 a 1953, tendo a primeira e a segunda edição sendo chamadas de Copa Rio Internacional, pelo fato da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro ter apoiado o evento, o e a terceira e última edição se chamando Copa Internacional Rivadávia Corrêa Meyer, em homenagem ao presidente da Confederação Brasileira de Desportos (C.B.D.), com outros patrocinadores e personalidade jurídica própria. A Copa Rio teve a sua importância histórica em virtude de ser a primeira tentativa de organizar-se um campeonato de abrangência mundial, antes mesmo da Libertadores e a Liga dos Campeões. Na primeira edição, como comprovado pelo dossiê preparado pelo Palmeiras, a FIFA mandou o presidente da Federação Italiana Ottorino Barassi para a entrega da taça, este que anteriormente tinha participado da organização das Copas de 1934 e 1950. De acordo com o jornal do Brasil, dia 20 de janeiro de 1951, saiu a noticia que Barassi e Stanley Rous (secretários da FIFA) virão ao Brasil para discutir com a CBD sobre o Campeonato Mundial de Futebol, a possibilidade de realizá-lo em junho e julho de 1951: "atualmente esse plano se encontra na etapa de discussão", disse Stanley, "a princípio precisava-se que o torneio duraria três semanas, mas a meu ver, duas semanas seriam suficientes", completou. O jornal catalão Mundo Deportivo sustenta a versão de que Barassi teria atuado como secretário da FIFA. No dia 31 de dezembro de 1950, saiu a noticia que Barassi e Stanley Rous (Inglaterra) atuarão em conjunto como secretários da FIFA a partir de fevereiro de 1951. Sendo que no dia 08 de junho de 1951, o jornal confirma a presença de ambos no Comitê organizador da Copa Rio, sendo que ambos continuavam como representantes das suas federações. Segundo a edição de 05 de abril de 1951 do mesmo jornal, o presidente da FIFA Jules Rimet declarou que a Copa Rio não foi submetida à FIFA, segundo a edição da mesma data do Jornal do Brasil, Jules Rimet afirmou que a Copa Rio era competência exclusiva da CBD, e segundo a edição de 12 de abril de 1951 do mesmo jornal, Ottorino Barassi afirmou que a Copa Rio era um fato na data prevista não sendo de competência da FIFA e "não tinha nem sequer sido tratada nas reuniões daquele organismo", citando em seguida a garantia dos valores em dinheiro oferecido aos clubes concorrentes ao torneio. A CBD, organizou a competição que contou com árbitros estrangeiros. A competição é citada no site FIFA.com, Apesar de não ser oficializada pela FIFA, a entidade chegou em 2007 a considerá-la um mundial da FIFA de sua época, voltando atrás na decisão logo depois, classificando a Copa Rio como um intercontinental.

Começo Bom Para os Brasileiros, Talvez Por Isso a FIFA Fique em Cima do Muro
Sendo assim seriam considerados os primeiros campeões intercontinentais os seguintes clubes: Sociedade Esportiva Palmeiras, Campeão da Copa Rio Intercontinental de 1951, Fluminense Football Club, Campeão da Copa Rio Intercontinental de 1952 e Club de Regatas Vasco da Gama, Campeão da Copa Intercontinental Rivadávia Corrêa Meyer de 1953.
Primeiros Troféus de Nível Mundial Conquistados Pelos Clubes: Palmeiras 1951, Fluminense 1952 e Vasco da Gama 1953

Aparece o Interesse de Se Organizar Melhor as Competições Continentais
Troféu do 1° Campeonato Sul-Americano de Clubes de 1948
A partir da temporada 1955-1956, a Europa passou a possuir um torneio continental, a Copa dos Campeões Europeus (hoje, Liga dos Campeões da Europa), porém a América do Sul não possuía torneio semelhante. O primeiro campeonato Sul-Americano ocorreu em 1948, o Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões (Oficializado por CONMEBOL e FIFA) foi uma competição internacional de futebol organizada no Chile e vencida pelo Club de Regatas Vasco da Gama. Cada participante era o clube campeão da competição de futebol que fosse a mais importante de seu país, sendo que os países que tiveram representantes na competição venceram todas as edições da Copa Libertadores de 1960 até 1978 e 90% das Libertadores disputadas até hoje. Demonstrando sua importância, o troféu da competição foi entregue à delegação do C. R. Vasco da Gama pelos então Presidentes chileno e argentino, Gabriel González Videla e Juan Domingo Perón. A conquista do Vasco da Gama em Santiago foi o primeiro título conquistado por uma equipe de futebol brasileira (clube ou seleção) em solo estrangeiro. Algumas fontes indicam que teria sido o primeiro título internacional de uma equipe de futebol brasileira. Entretanto, tal informação não é correta, pois a seleção brasileira conquistou a Copa América de 1919 e 1922. Contudo, as competições de 1919 e 1922 foram realizadas no Brasil, sendo correta a informação de que a conquista do C. R. Vasco da Gama em 1948 foi o primeiro título do futebol brasileiro conquistado no exterior.

O Feto do Mundial de Clubes
Em 1957, o Clube Racing de Paris foi anfitrião do Torneio de Paris, tendo o valor de mundial de clubes em suas três primeiras edições (1957, 1958 e 1959), porém sendo considerado pela imprensa especializada amistoso. O C. R. Vasco da Gama foi convidado por ser até então o único campeão sul-americano, junto com o Real Madrid Club de Fútbol considerado o melhor time de futebol do mundo por ser até ali Bi-Campeão Europeu e único a ter conquistado a Europa. Na final, vitória de virada do Vasco da Gama de Bellini, Sabará, Barbosa, Vavá e Pinga por 4 a 3 sobre o Real Madrid de Di Stéfano, Puskas, Gento e Kopa em partida disputada no estádio Parc des Princes, na capital francesa, este jogo até então considerado pela imprensa europeia como "O Jogo do Século".

Uma Criança Saudável
Sendo assim, em 1960, a Confederação Sul-Americana criou uma competição continental, que em 1966 passou a se chamar Copa Libertadores da América, numa homenagem aos heróis da independência dos países sul-americanos.
Em 1960, por iniciativa de Santiago Bernabéu presidente do Real Madrid, idealizada anteriormente pelo ex-secretário geral da UEFA Henri Delaunay, morto em 1955, surge a Copa Europeia Sul-Americana, que seria disputada entre os vencedores dos respectivos continentes, Europa e América do Sul. Segundo a UEFA, a iniciativa veio da Confederação Sul-Americana (CONMEBOL), com o apoio da UEFA, e a Copa Europeia Sul-Americana foi disputada como uma competição não-oficial pelos detentores dos títulos continentais europeu e sul-americano. Desde os anos 1960, a competição atraiu o interesse de outros continentes, inicialmente América do Norte, Central e Caribe, cuja confederação (a CONCACAF) pediu, sem sucesso, a sua participação na competição euro-sul-americana, tendo os organizadores da mesma preferido mantê-la fechada a dois continentes do que torná-la tão global quanto possível. A expansão veio muito mais tarde, quando a FIFA, que havia se recusado a autorizar a competição na década de 1960, decidiu dar-lhe uma dimensão global, a fim de refletir a crescente popularidade e desenvolvimento do futebol nos outros continentes.

Adolescente Rebelde
De 1960 a 1979, as partidas da competição eram de "ida-e-volta", realizadas nos países de cada participante. A primeira disputa foi entre Real Madrid, da Espanha e Peñarol, do Uruguai, tendo o clube espanhol se sagrado o primeiro campeão da competição.
Durante a década de 1970, a competição se tornou cada vez menos atraente para os clubes europeus por falta de incentivo e prezando a integridade física de seus jogadores - havia franco excesso de violência por parte das equipes sul-americanas-, várias vezes os campeões europeus deixaram de participar da Copa Europeia Sul-Americana. Assim, cinco vezes (1971, 1973, 1974, 1977 e 1979), os vice-campeões ocuparam a vaga do representante europeu. Em duas ocasiões, nem o vice-campeão europeu aceitou viajar para a América do Sul, cancelando a disputa da competição: 1975 e 1978. O único vice-campeão europeu que disputou a competição e saiu vitorioso foi o espanhol Atlético de Madrid, que derrotou o Independiente em 1974.
Na década de 1980, a disputa voltou a ser viabilizada, graças ao interesse de empresários de impulsionar o futebol no Japão, a empresa automotiva Toyota passou a patrocinar e organizar o evento, em conjunto com a Federação Japonesa de Futebol, membro da AFC e com a participação das confederações europeia (UEFA) e sul-americana (CONMEBOL). Desta forma, em 1980 iniciou-se a disputa do novo torneio intercontinental, desta vez denominado Copa Europeia Sul-Americana Toyota ou simplesmente Copa Toyota. A mesma empresa foi também a principal patrocinadora da Copa Libertadores de 1998 a 2007, período no qual o nome oficial dessa competição foi Copa Toyota Libertadores. A Copa Europeia Sul-Americana Toyota era disputada em apenas um jogo, em estádio neutro, sempre no Japão, inicialmente disputada no Estádio Olímpico de Tóquio e posteriormente no Estádio Internacional de Yokohama.
Sua última edição ocorreu em 2004.

Assume-se a Paterninadade... Antes Tarde do Que Nunca
A Copa Europeia Sul-Americana foi substituída no ano seguinte pela segunda edição da Copa do Mundo de Clubes da FIFA, competição que havia tido sua primeira edição em 2000 no Brasil. O primeiro torneio mundial foi realizado no Brasil em 2000, mas na verdade não foi até 2005 quando a atual Copa do Mundo de Clubes da FIFA decolou como a sucessora da Copa Europeia Sul-Americana, declarando seu fim.

Troféus: Taça Intercontinental, Mundial de 2000 e Mundial de Clubes FIFA

E Porque Não a Volta da Taça Intercontinental???
O que aconteceria se voltassemos a disputar a taça intercontinental? Mais calma não é isso que você pensou...
Já atingimos o nível de Mundial de Clubes FIFA e coisa e tal, não seria legal regredirmos, mais para se ter uma idéia os clubes do México por exemplo tem praticamente uma vaga cativa no mundial pois são sempre eles que ganham a Champions CONCACAF, porém abrem mão às vezes, da mesma para disputar a Libertadores da América, quando são convidados, o que é absurdo pois nunca ganharam e tiram vaga de clubes sul-americanos, mais alguém está lucrando com isso e não sou eu.
 O Pachuca por exemplo se gaba de ter sido o único clube mexicano a ter vencido um campeonato oficial disputado contra sul-americanos, pois é venceu a segunda divisão da América do Sul, a Sulamericana e se gaba... mas tem vaga "cativa" no mundial. Seria inviável dar vaga no mundial para os vencedores da "Segunda Divisão" da América do Sul (Copa Sulamericana) e da Europa (UEFA Europa League), apesar de que esses vencedores seriam provavelmente mais fortes do que os representantes norte-americanos(CONCACAF), africanos(CAF), asiáticos(AFC), clubes anfitriões e oceânicos(OFC).
Mais é aí que voltaria ela: A Taça Intercontinental! Imagine se todos os anos tivessemos uma disputa entre o vencedor da Copa Sulamericana e o vencedor da UEFA Europa League...
Teríamos um jogo inclusive mais atraente que as semi-finais do Mundial de Clubes FIFA, ficando atrás apenas da grande final do mundial de clubes, se na europa existe a Supertaça UEFA e aqui temos a nossa "Supertaça Sulamericana", chamada ridículamente de Recopa Sul-Americana, mais que às vezes não acontece, porém muito organizada no lado europeu, não quer dizer que quando o time vencedor do campeonato principal perde para o vencedor do campeonato menos valorizado seja melhor, mais é um confronto entre dois times que estão em um bom momento e venceram seus respectivos campeonatos. Nos últimos anos teriam sido essas as decisões da "Nova Taça Intercontinental": Em 2002 San Lorenzo-ARG X Feyenoord-HOL; Em 2003 Porto-POR X Cienciano-PER; Em 2004 Boca Juniors-ARG X Valencia-ESP; Em 2005 Boca Juniors-ARG X CSKA Moscou-RUS; Em 2006 Pachuca-MEX X Sevilla-ESP; Em 2007 Arsenal-ARG X Sevilla-ESP; Em 2008 Internacional-BRA X Zenit-RUS; Em 2009 LDU Quito-EQU X Shakhtar Donetsk-UCR; Em 2010 Independiente-ARG X Atlético de Madrid-ESP e Em 2011 Universidad de Chile-CHI X Porto-POR.
E tudo isso sem desvalorizar aqueles que conquistaram as Taças Intercontinentais no passado, quando elas eram o título máximo que um clube de futebol poderia alcançar!!!
A Taça Intercontinental Seria Conquistada Pelo Vencedor do Jogo Entre o Campeão da Copa Sulamericana Contra o Campeão da UEFA Europa League

A Queda do Rangers, ou Melhor, Nascimento do The Rangers...


Liga Escocesa aceita 'novo' Rangers, mas rebaixa time para quarta divisão

Tradicional clube vai ter que recomeçar do zero após ter falência decretada, com 54 títulos nacionais, Rangers terá que recomeçar...
O tradicional Rangers vai jogar a quarta divisão escocesa. Em julgamento realizado nesta sexta-feira, 25 dos 30 membros da Liga Escocesa de Futebol (SFL na sigla em inglês) votaram a favor do rebaixamento do clube, que - após decretar falência - foi vendido a um empresário e, em consequência disso, mudou de nome para The Rangers (acrescentando o The). Em contrapartida, 29 membros aceitaram o time como integrante da entidade.
A nova empreitada do Rangers será, em termos práticos, na quarta divisão, mas - na teoria - eles vão disputar a terceira divisão da SFL. O motivo é que, assim como na Inglaterra, a elite escocesa é chamada de Premier League, torneio separado das divisões de acesso.
- Os clubes membros da Liga Escocesa de Futebol votaram nesta sexta-feira para aceitar o The Rangers Football Club como membro associado da entidade. Além disso, a única posição aceitável da Liga será deixar o Rangers FC na Terceira Divisão nesta temporada - informou David Longmuir, chefe-executivo da Liga Escocesa de Futebol.
Havia a expectativa de que o clube pudesse ser mantido na elite por questões econômicas. Isso porque a queda da tradicional equipe escocesa pode representar um prejuízo aos demais de 16 milhões de libras (algo em torno de R$ 50 milhões), entre vendas de ingressos e cotas de patrocínio e televisão.
Ibrox Stadium, palco das apresentações dos Rangers
- A decisão foi uma das mais difíceis para todos os envolvidos, mas foi tomada em nome do interesse da justiça desportiva, que é o princípio fundamental da Liga Escocesa de Futebol - acrescentou Longmuir.
Com mais de 139 anos de história, o Rangers é o time com maior número de conquistas no país. Ao todo, são 54 títulos nacionais, além de 33 Taças da Escócia e um vice-campeonato da Copa da Uefa, em 2008.
O Clássico "The Old Firm"

A maior perda da SPL vai ser a falta do clássico "The Old Firm" na sua tabela, garantia de grande público e uma das maiores rivalidades do Mundo do Futebol, esse clássico vai ficar restrito as "Copas" nacionais.
A alegria momentânia da torcida do Celtic pelo rebaixamento do rival vai ao decorrer do tempo se transformar em um "prejuízo" ao futebol escocês que perde seu maior clássico no campeonato nacional, restando aos Deuses do futebol ocasionar esse encontro casualmente durante as copas nacionais.
Aos torcedores "The Tims" boas gargalhadas, muitas piadas e gozações ainda virão, ao Celtic é uma chance de diminuir a distância em títulos frente ao rival, sendo que já é atualmente o único escocês campeão europeu, tendo conquistado a Champions League de 1967.

Torcida do Celtic "enterra" o Rangers,  com os "Cavaleiros do Apocalipse"

Já aos torcedores do The Rangers vai ser preciso muita paciência para aguentar os rivais e demonstrar que realmente são torcedores de verdade, apoiando seu clube nessa nova e longa jornada até voltar ao topo do cenário mundial.

Palmeiras Campeão Copa do Brasil 2012

Canta e vibra, Palmeiras! Após dez anos, time volta a ser protagonista
Título da Copa do Brasil recoloca Verdão em destaque no cenário nacional e encerra dez anos de sombra.
O Maior Campeão do Brasil se chama Palmeiras!!!
Durante dez anos, o alviverde imponente ficou fragilizado diante das brincadeiras dos rivais. Durante dez anos, muita gente passou pela defesa que ninguém passa. Durante dez anos, a torcida que canta e vibra mais chorou e vaiou. Demorou, sim, mas o Palmeiras mostrou que de fato é campeão. Dez anos depois do capítulo mais triste de sua história, o clube retoma lugar de destaque no cenário nacional com o bicampeonato da Copa do Brasil, conquistado em cima do Coritiba.
Lembrar o rebaixamento à segunda divisão, no dia 17 de novembro de 2002, pode até parecer tortura em um dia tão feliz para os palmeirenses. Mas é necessário. Afinal, o título da Copa do Brasil, conquistado nesta quarta-feira, tem um gosto mais especial se o complicado caminho do Verdão daquele fatídico dia até aqui for lembrado. De rebaixado a campeão nacional, o Palmeiras viveu muitas coisas. Teve derrotas vexatórias, uma conquista paliativa e muita turbulência interna.
Esse cenário, no entanto, dá ainda mais valor ao segundo título da Copa do Brasil do Palmeiras (o primeiro foi em 1998). Mesmo com problemas políticos e técnicos, o Verdão chegou à decisão forte, passando com propriedade pelos adversários e construindo um caminho vitorioso sem deixar que as brigas internas interferissem dentro de campo, como ocorreu na maior parte desses dez anos.
A queda em 2002, aliás, foi um exemplo disso. Uma equipe fraca tecnicamente, cheia de problemas internos e que quando percebeu já estava na segunda divisão. O ano de 2003, da redenção e do retorno à primeira divisão, não foi apenas uma temporada de glórias.
Agora o Verdão é simplesmente o maior campeão nacional com nada mais, nada menos, do que oito títulos em campeonatos nacionais e duas Copas do Brasil sem contar aquela Copa dos Campeões que não foi pra frente graças a nossa incompetente CBF.